O diretor-geral do IDEPI, Leonardo Sobral, reuniu-se nesta sexta-feira (03) com o geólogo e professor Edilberto Monteiro (UFPE) para tratar sobre o Plano de Gestão e Segurança de Barragens que o governo do estado, através do IDEPI, começará a elaborar, contemplando, neste primeiro momento, três barragens: Piracuruca (Piracuruca), Algodões II (Curimatá) e Salinas (São Francisco do Piauí).
“Sem dúvidas, este é mais um passo importante que o governo do Piauí dá e que reforça o trabalho que já fazemos no que se refere à manutenção e monitoramento das nossas barragens, através de inspeções periódicas, de modo que o órgão consegue acompanhar a situação atual das barragens nos diferentes períodos do ano e assim possa proceder a ações necessárias, garantindo, dessa forma, a sua funcionalidade técnica e operacional”, destacou Leonardo Sobral, lembrando que, atualmente, o IDEPI é responsável pela manutenção e monitoramento de 14 barragens no Estado.
Durante a reunião, Edilberto Monteiro, explicou que inicialmente será feito um reconhecimento geotécnico e geológico para avaliação do estado de segurança das barragens para então passar para a elaboração do plano. “Este é um trabalho minucioso, que contará com a participação de especialistas na área de meio ambiente, geólogos, hidromecânica, assistente social, dentre outros profissionais que trabalharão na elaboração, treinamento e execução do Plano”, pontuou o geólogo, que já tem cinquenta anos de atuação e experiência na área de barragens, inclusive, nas do Piauí.
Edilberto Monteiro fez questão de ressaltar que o PSB é um instrumento da Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB), que tem por objetivo auxiliar na gestão da segurança, funcionando como orientador dos agentes públicos quanto à operação e segurança da barragem, principalmente em situações de emergência. Neste plano, explica, constarão informações, dados técnicos sobre construção, operação, manutenção e panorama do estado atual da segurança por meio das inspeções realizadas.
Segundo o geólogo a previsão de elaboração do PSB é de seis meses. O material será compartilhado também com outros órgãos do estado, como Defesa Civil, Semar, além de órgãos municipais e comunidade local que receberão treinamento quanto à convivência com o rio e com a barragem.